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Anda. Não vejo uma aliança no teu dedo. Desculpa? Não vejo uma aliança no teu dedo. Nem a marca de uma aliança. Nunca te casaste? Não, nunca me casei. Vamos jantar e depois temos uma conversa a sério. A sério, porque nunca te casaste? És uma psicóloga bem-sucedida. És inteligente, bonita. Ficas incomodada por te dizer que és bonita? Não tem mal nenhum. Algumas mulheres não gostam que lhes digam isso. Quando foi a última vez que tiveste relações uais… Com um homem? A primeira vez que uma mulher me fez o oral, vim-me imediatamente. É um prazer totalmente diferente do que se sente com a penetração. Não há nada mais íntimo neste mundo do que ser estimulada ualmente por outra mulher. Pele com pele. Acho que o jantar está pronto. Doente: Verónica de la Serna. A segunda sessão de terapia revelou resultados preliminares interessantes. O diagnóstico inicial indica que a doente foi vítima de um acontecimento traumático que lhe pode ter causado uma amnésia dissociativa específica, a qual lhe permitiu bloquear as memórias do trauma. Parece ser um bloqueio considerável, pelo que… Pode ser necessária uma abordagem diferente para aceder a essas memórias. Quero que te deixes levar pelo som do metrónomo. Podes sentir o teu corpo recostado no sofá e a tua respiração ajuda-te a cair num sono profundo. Sente como cada músculo do teu corpo fica totalmente relaxado, a começar pelos pés. Depois, avançamos para as pernas, para a zona genital, para o abdómen, para o peito. Sentes os braços leves. As mãos. Finalmente, chegamos ao pescoço e à cabeça. O relaxamento do teu corpo ajuda-te a cair num sono profundo. Vou contar do número dez para trás. Quando chegar ao zero, estarás a dormir profundamente. Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um, zero. Concentremo-nos na palavra família . Onde estás, Verónica? Na floresta. Na casa de campo onde ia com a minha mãe. Toma consciência das sensações que esse lugar te transmite, das imagens, dos sons. O que vês à tua volta? Árvores, flores. Ouço o vento soprar. Onde está a casa? Está lá atrás… Longe. A tua mãe está contigo? Está. Está a apanhar flores. Está a chamar por mim. Observa a tua mãe enquanto estás com ela. O que tem vestido? Está a usar algum acessório? A que cheira ela? Deixa-te levar para outro lugar, para um espaço diferente. O que vês agora? Há uma ponte. O que há do outro lado? Não sei. Talvez o teu subconsciente te esteja a proteger de algo. É um armazém. O que há lá dentro? Não sei, não quero entrar. Porque não queres entrar? Porque tenho medo. Estás a portar-te muito bem, Verónica. A minha voz acompanha-te enquanto avanças passo a passo. Vamos primeiro até à entrada. Damos mais um passo. O passo seguinte leva-nos ao interior do armazém. O que vês? Verónica, o que há dentro do armazém? Verónica, o que há dentro do armazém? Não quero. Sabes que gosto muito de ti? Vamos brincar ao jogo que a mamã gosta. Não quero. Mas ela obriga-me. Verónica, ouve a minha voz. A minha voz ajuda-te a sair desta experiência. Vou fazer a contagem decrescente. Quando chegar ao zero, estarás completamente acordada.



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