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Estudo arquitectura. Estuda arquitectura? Sim. Que impressão acha que causa… quando entra nalgum local? As pessoas olham para mim e pensam que sou normal. Nada de muito misterioso. Aprendemos muito mais fazendo a mala de alguém. Pois é. É como ouvir uma conversa privada ao telefone. Bom dia. Boa tarde, senhor. Que deseja? Um quarto. Como se sente? Feliz. Aquele homem disse que procurava o David Robertson. Quem? O homem que o seguia. Que mais? Nada. Disse que era produtor de TV. Queria falar consigo acerca de uma amiga. Só isso. Tem um encontro com a Marina… às h, do dia de Setembro. Não se esqueça. Na Plaza de la Iglesia, em San Ferdinando. E outro, no dia seguinte, num local chamado Osuna, com a Daisy. Osuna. Sim. No Hotel de la Gloria. Talvez seja muito pitoresco. Eu não vou. Que pena. Todas essas mulheres: Lucy, Marina, Daisy. Daisy de novo. Daisy parece ser a sua favorita. Acho que Daisy é um homem. Um homem? Sim. Ontem, quando o filmámos na vila… percebi que foi criado para ser curandeiro. Não é estranho alguém como você… passar vários anos em França e na Jugoslávia? Isso mudou a sua forma de ver alguns costumes tribais? Eles agora não parecem falsos e talvez errados para a tribo? Sr. Locke… há respostas satisfatórias para todas as suas perguntas… mas acho que não entende quão pouco pode aprender com elas. As suas perguntas… revelam muito mais sobre você… do que as minhas respostas revelariam sobre mim. Elas são muito sinceras. Sr. Locke, poderemos ter uma conversa… mas só se não falarmos apenas sobre o que acha sincero, mas também… sobre o que eu considero honesto. Claro que sim, mas… Agora, podemos ter uma entrevista. Pode fazer-me as mesmas perguntas. Está tudo bem? Sim, está. Até logo. Martin! Voltou. Que sorte. Estava a tentar encontrá-la. Quero voltar a vê-lo. O quê? Isso. O que é? Ah, isto. O que aconteceu? Ele desapareceu. Quem? O Robertson? Foi como se estivesse com medo de alguma coisa. Com medo? Sim. Não sei porquê. Acho que devemos contactar a embaixada. Talvez eles saibam de algo sobre ele.



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