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Para combater os nossos opressores! A grande maioria dos negros neste país vive em comunidades prisioneiras, obrigadas a aceitar a sua opressão e as suas condições só porque são negros. E não têm poder. E agora somos abatidos como cães, nas ruas, por polícias brancos e racistas. Eu disse estamos a ser abatidos nas ruas, por polícias brancos e racistas. para a polícia! Não podemos suportar mais esta opressão sem retaliar. A guerra no Vietname não é apenas ilegal. É imoral. Sabem o que lhes digo? Nem pensar! Não lutaremos! Nem pensar! Não lutaremos! Nem pensar! Não lutaremos! Nem pensar! Não lutaremos! Nem pensar! Não lutaremos! Nem pensar! Não lutaremos! Nem pensar! Não lutaremos! Nem pensar! Não lutaremos! Prefiro ver um irmão matar um polícia branco racista do que matar um vietnamita. Eu também. Pelo menos se matar um polícia racista, fá-lo por uma razão. Eles matam negros pelas costas nas ruas do nosso país. Abatem-nos como cães! Neste país! Neste país! Quero deixar-vos uma ideia, em jeito de conclusão. Sei que está a ficar tarde e têm todos de ir curtir Desculpem, estudar. Quero deixar-vos, irmãos e irmãs, com estas últimas palavras. “Se eu não me impuser, quem o fará por mim?” “Se eu não sou, quem será por mim? “Se não for agora, quando? Se não formos nós, quem será?” Quem? Quem? Quem? Precisamos de um amor inabalável pelos negros, onde quer que estejam. Todo o poder a todas as pessoas. Todo o poder a todas as pessoas. Todo o poder a todas as pessoas. Todo o poder a todas as pessoas. Todo o poder a todas as pessoas. Todo o poder a todas as pessoas. “Todo o poder a todas as pessoas.” Que discurso intenso. Palavras inspiradoras, irmão Kwame. Muito obrigado. Obrigado, irmão. Irmão. Quero perguntar-lhe Acha mesmo que uma guerra entre as raças branca e negra é inevitável? Vou dizer-te uma coisa É melhor armares-te. A revolução está às portas. Arranja uma arma e prepara-te. Acredita em mim, está às portas. Obrigado por teres vindo. Deus o abençoe. Estavas bonita no palco. Obrigada, irmão. Não sei se tens planos. Posso convidar-te para um copo? Tenho de ver levar o irmão Kwame ao hotel. Na boa. Se não terminar muito tarde, podemos encontrar-nos no Red Lantern. Sabes onde é? Sim. Vemo-nos lá. Caraças Sim. Fixe. Todo o poder a todas as pessoas. Desculpa o atraso. Não vais acreditar no que aconteceu. O que vais tomar? Um Seven and Seven. Os “porcos” mandaram-nos parar. O quê? Só quero ver esses cus e cotovelos negros. Pernas afastadas! És aquele preto figurão dos Panthers, certo? Soube que estavas na cidade, Stokely. O meu nome é Kwame Ture. Estou-me a cagar para o teu nome de preto! “Escurinha”. Quero este Black Panther fora de Colorado Springs até ao nascer do dia, ou vão todos presos. Já nascemos presos. Não me toques. Não lhe toques. Tira as mãos de cima. Tira as mãos de cima dela. Tira as mãos de cima. Tira as mãos de cima dela. Larga-me! Larga-a. Viste os nomes deles? Sei que devia, mas tive tanto medo que não consegui. Vamos dançar. Anda. Vamos! Anda! Como estava a sala? Atenta a cada palavra. Parecia uma igreja baptista num domingo de Natal. Os ânimos estavam exaltados. Acho que isso não chega para começar uma revolução negra. Porque dizes isso? Ninguém falou nisso. Não era esse o ambiente. Estava tudo tranquilo. Deixa-me ver se percebi. Ele disse a uma sala cheia de negros para se prepararem para uma guerra racial, onde teriam de se armar para matarem polícias. Que dizes a isso? Ele disse isso, mas acho que era só o discurso. Retórica. Foi o que pensei, também. Jimmy? Concordo com o meu parceiro. Ainda bem que o Carmichael já saiu de Colorado Springs. Kwame Ture. O quê? Ele mudou o nome de Stokely Carmichael para Kwame Ture. Não me interessa se mudou o nome para Muhammad Ali, aquele objector. É um tipo perigoso. Ouviu o que a Patrice me disse? Não. A polícia local mandou-a parar, quando acompanhava o Ture. A Patrice da União de Estudantes, que convidou o Ture para vir cá? Kwame Ture. Correcto. Andas muito amiguinho dela. Estou só a fazer o meu trabalho como agente infiltrado. Vê lá se não te infiltras nos lençóis. Nunca poria em causa uma missão. Sabes lá o que farias. És um caloiro. Fiquem aí. Ron, vem comigo. Vou transferir-te para os Serviços de Informação. O que vou fazer lá? Informar. Contra a minha vontade. Cinco, quatro, três, dois, um Cesto! Polícia. KU KLUX KLAN CONTACTO Ligou para o núcleo do Ku Klux Klan de Colorado Springs. Deixe uma mensagem. Deus abençoe a América Branca. Olá, daqui fala Ron Stallworth. Vi o vosso anúncio na gazeta de Colorado Springs. Estou interessado em receber documentação vossa. O meu número é o . Aguardo expectantemente o vosso contacto. Quem fala? Ron Stallworth. Fala o Walter, recebi a sua chamada. Sou da Organização. “Organização”? Exacto. Agradecemos o seu interesse. O que tem para nos dizer? Bem, já que pergunta Já que pergunta, odeio negros. E judeus, mexicanos, irlandeses, italianos, chineses Mas, acima de tudo, não suporto os sacanas dos pretos. E qualquer pessoa que não tenha sangue puro de ariano nas veias. A minha irmã, Pamela, foi assediada recentemente por um desses escarumbas.



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